Sobre
Apresentação…
- O Programa
O Programa de Pós-Graduação Acadêmico em Biologia Vegetal (PPGBV) teve seu mestrado aprovado e implantado no ano de 2004, com o objetivo de atender as demandas das áreas básicas e aplicadas da Botânica, e formar profissionais aptos a atuarem em pesquisa e ensino, e para o diálogo com a sociedade.
Nestes 20 anos de atividades do PPGB formamos mestres capacitados para o exercício da pesquisa científica, do ensino e da extensão, por meio de investigação qualificada, focada nos processos biológicos, evolutivos e inovadores, e com conhecimento teórico e técnico produzidos nas diferentes áreas da Biologia Vegetal. O curso tem despertado interesse de estudantes de outros países, além de brasileiros.
Vários projetos coordenados pelos docentes forneceram a logística de campo e laboratório para a produção científica qualificada no Pantanal, Cerrado, Chaco e Florestas Estacionais. Atualmente dos 21 professores do PPGBV, 10 são bolsista produtividade do CNPq, permitindo que no ano de 2022 fosse proposta da APCN do doutorado, que foi aprovada em 2023 e implantado e implantado em agosto de 2024.
- Identidade do Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal
Missão:
Formar recursos humanos de excelência e preparados para realizarem pesquisas científicas de vanguarda nas distintas áreas da Biologia Vegetal, conscientes e aptos a responderem às demandas atuais e futuras do desenvolvimento em bases sustentáveis, para o uso e conservação dos recursos da biodiversidade, em setores público e privado.
Visão:
Firmar-se como um Programa referência nacional e internacional na formação de recursos humanos de excelência, para atender o ensino, pesquisa e a extensão, gerando conhecimento na vanguarda na ciência, disponíveis para a sociedade e inovando nas soluções dos problemas científicos e ambientais na Área da Biodiversidade.
Valores:
Satisfação em proporcionar formação qualificada aos pós graduandos;
Confiança, compromisso e respeito depositados nos docentes qualificados para a conduta das pesquisas junto aos discentes do Programa;
Compromisso em ter um ambiente de trabalho e estudo favorável para valorização do talento dos estudantes, embasado no espírito público e na ética, visando contribuir para o desenvolvimento social sustentável;
Tradição e credibilidade alicerçada no trabalho sério e na dedicação das pessoas que acreditam na possibilidade de produzir pesquisa científica de qualidade no estado de Mato Grosso do Sul e no Brasil.
Planejamento Estratégico do PPGBV/UFMS 2017-2024
Planejamento Estratégico do PPGBV/UFMS 2019
Recomendação do Curso – Conceito 4 (Quadriênio 2017-2020)
Coordenação, colegiado e gestão…
- Coordenadora Atual
Dra. Edna Scremin Dias
Bióloga, Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (1983), Mestre em Botânica pela Universidade Federal do Paraná (1992) e Doutora em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (2000). Professora Titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com principal linha de pesquisa Anatomia Ecológica de Plantas Aquáticas – Pantanal e Bonito.
Trabalha com conservação de ambientes aquáticos e áreas úmidas no Pantanal e Bonito. Na área de conservação da biodiversidade foi coordenadora da Rede de Sementes do Pantanal, Projeto financiado pelo FNMA/MMA. Na Gestão Pública foi Chefe de Departamento, Diretora do CCBS e Chefe da Coordenadoria de Apoio à Formação de Professores (CFP/PREG), Coordenou o Comitê Formador Institucional (ComFor/UFMS) e Presidiu o Fórum Nacional (ForComFor).
Foi Secretária Especial de Educação a Distância e Formação de Professores da UFMS e Coordenadora a Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFMS. Diretora Científica da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul – FUNDECT (05/2018 a 11/2020). Docente orientadora junto ao Programa de Pós Graduação em Biologia Vegetal – INBIO/UFMS.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2668075813411710
- Histórico de Coordenadores
Dr. Flávio Macedo Alves (25/09/2015 – 31/08/2022)
Dra. Aline Pedroso Lorenz (19/08/2013 – 24/09/2015)
Dra. Rosani do Carmo de Oliveira Arruda (31/07/2011 – 18/08/2013)
Dr. Geraldo Alves Damasceno Júnior (01/09/2009 – 30/07/2011)
Dra. Maria Rosângela Sigrist (26/02/2009 – 31/08/2009)
Dra. Maria Rita Marques (13/12/2006 – 25/02/2009)
Dra. Ângela Lúcia Bagnatori Sartori (14/06/2004 – 12/12/2006)
- Atual Colegiado
Edna Scremin-Dias (Presidente)
Ângela Lúcia Bagnatori Sartori (Docente)
Gecele Matos Paggi (Docente)
Rosani do Carmo de Oliveira Arruda (Docente)
João Marcelo de Figueiredo Braga (Discente – Titular)
Dion Adry de Souza Ferreira (Discente – Suplente)
PORTARIA Nº 37 (GAB/INBIO/UFMS), DE 25 DE MARÇO DE 2024.
- Comissões (2022-2024)
Seleção (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– GECELE MATOS PAGGI (Presidente);
– ADRIANO AFONSO SPIELMANN;
– ALINE PEDROSO LORENZ; e
– FLÁVIO MACEDO ALVES.
PORTARIA Nº 3 (GAB/INBIO/UFMS), DE 16 DE JANEIRO DE 2024.
PORTARIA Nº 87 – INBIO/UFMS, DE 21 DE JUNHO DE 2024.
Sítio Eletrônico (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– EDNA SCREMIN-DIAS (Presidente);
– ÂNGELA LÚCIA BAGNATORI SARTORI;
– FLÁVIO MACEDO ALVES;
– GECELE MATOS PAGGI; e
– MARIA ANA FARINACCIO.
PORTARIA Nº 60 (GAB/INBIO/UFMS), DE 7 DE MAIO DE 2024.
Análise e Acompanhamento de Projetos (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– ANDRÉA CARDOSO DE ARAUJO (Presidente);
– ALINE PEDROSO LORENZ;
– CARLOS ALEXANDRE CAROLLO;
– GUSTAVO HASSEMER;
– LETÍCIA COUTO GARCIA RIBEIRO; e
– MARIA ROSÂNGELA SIGRIST.
PORTARIA Nº 42 (GAB/INBIO/UFMS), DE 6 DE ABRIL DE 2023.
Credenciamento e Descredenciamento (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– EDNA SCREMIN-DIAS (Presidente);
– FLÁVIO MACEDO ALVES;
– MARIA ROSÂNGELA SIGRIST; e
– MARCELO LEANDRO BUENO.
PORTARIA Nº 88 – INBIO/UFMS, DE 21 DE JUNHO DE 2024.
Apoio e Organização do Relatório Sucupira, Planejamento Estratégico e Estrutura Curricular (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– EDNA SCREMIN-DIAS (Presidente);
– ÂNGELA LÚCIA BAGNATORI SARTORI;
– CAMILA AOKI;
– FLAVIO MACEDO ALVES;
– GECELE MATO PAGGI;
– MARIA ANA FARINACCIO; e
– ROSANI DO CARMO DE OLIVEIRA ARRUDA.
PORTARIA Nº 45 (GAB/INBIO/UFMS), DE 6 DE ABRIL DE 2023.
Implantação do Doutorado (prazo de atuação estipulado até 31/12/2024, ao final do quadriênio 2021-2024 estabelecido pela Capes)
– EDNA SCREMIN-DIAS (Presidente);
– ÂNGELA LÚCIA BAGNATORI SARTORI;
– FLÁVIO MACEDO ALVES;
– GECELE MATOS PAGGI; e
– ROSANI DO CARMO DE OLIVEIRA ARRUDA.
PORTARIA Nº 102 (GAB/INBIO/UFMS), DE 6 DE JULHO DE 2023.
Área de Concentração e Linhas de Pesquisa
Área de concentração: Diversidade Vegetal
A Área de Concentração Diversidade Vegetal proporciona a produção de conhecimento e a inovação científica em distintas áreas da Biologia Vegetal que integra a grande Área Biodiversidade. Reúne estudos sobre plantas e fungos liquenizados com objetivo de compreender a biodiversidade no contexto de sua estrutura, origem, evolução, manutenção, relações com o meio ambiente e outras espécies, além de padrões e processos nos diferentes domínios fitogeográficos neotropicais e suas conexões com a biota do planeta.
Estudos da Diversidade Vegetal possibilitam inventariar, descrever e compreender as relações filogenéticas e biogeográficas entre os organismos; a busca por conhecimento a respeito dos padrões e processos ecológicos vegetais, que contribuem para a conservação dos ecossistemas brasileiros. Esta área de conhecimento envolve também o entendimento de aspectos fisiológicos, ecofisiológicos e fitoquímicos das plantas e fungos, especialmente os liquenizados, trabalhando a prospecção de compostos bioativos e de interesse para a bioeconomia.
A integração das pesquisas desenvolvidas nestas áreas, embasam e subsidiam políticas públicas para a conservação, restauração e uso sustentável da biodiversidade e dos serviços/funções ecossistêmicas.
Linhas de Pesquisa:
1) Ecologia, conservação e uso dos recursos vegetais
A linha de pesquisa “Ecologia, conservação e uso dos recursos vegetais” procura entender os padrões e processos ecológicos vegetais, e contribuir com informações inovadoras para conservação dos ecossistemas Pantanal, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Os estudos conduzidos pelos pesquisadores que integram esta linha de pesquisa, têm resultado em medidas úteis para definição de políticas públicas relacionadas à conservação e uso sustentável da biodiversidade, bem como a recomposição de áreas antropizadas.
As áreas contempladas nesta linha são:
1.1) “Ecologia de populações e comunidades vegetais”, envolvendo estudos nos níveis de populações e de comunidades vegetais, identificando e trabalhando as relações da vegetação com fatores físicos, as interações entre as espécies vegetais entre si e com a fauna, bem como a compreensão dos padrões genéticos, macroecológicos, biogeográficos e evolutivos da vegetação;
1.2) “Etnobotânica: uso e conservação dos recursos naturais”, que abrange estudos interdisciplinares das aplicações do conhecimento científico e do saber dos povos indígenas e populações tradicionais sobre plantas nativas e cultivadas.
Estas pesquisas contribuem para o desenvolvimento sustentável e o entendimento da interação das populações humanas com a vegetação, seus possíveis usos e as consequências das mudanças climáticas e/ou causadas por manejo humano sobre a flora. Também, nesta linha trabalha-se a prospecção de produtos da biodiversidade, com potencial para a Bioeconomia.
2) Fisiologia e Fitoquímica
Aqui serão avaliados e descritos os aspectos fisiológicos e ecofisiológicos das plantas e fungos, especialmente os liquenizados, e trabalhada a prospecção de compostos bioativos de espécies nativas, especialmente daquelas presentes no sistema Cerrado-Chaco-Pantanal.
Nesta linha, as áreas de atividades:
2.1) “Fisiologia de Plantas”, que avalia aspectos ecofisiológicos de espécies nativas e cultivadas, especialmente de sementes e mudas, quanto aos seus aspectos físicos, fisiológicos e sanitários, visando definir parâmetros técnicos para produção e plantio, além de avaliar suas respostas aos efeitos do fogo e alagamento;
2.2) “Fitoquímica”, que visa a bioprospecção de produtos farmacológicos e/ou de interesses variados para uso e aplicação, em espécies nativas e para o controle de invasoras de pastagens nativas, além de aspectos da ecologia química, entre outros.
Um dos objetivos desta linha de pesquisa é fornecer informações básicas para a proposição de alternativas de manejo para recuperação de áreas degradadas, exploração sustentável da flora nativa e agregação de valor às espécies nativas, especialmente do Sistema Cerrado-Pantanal-Chaco.
3) Sistemática e Diversidade de Plantas e Fungos
Esta linha de pesquisa compreende estudos com forte impacto relacionados à biodiversidade de plantas e fungos (especialmente os liquenizados), dedicados a inventariar, descrever e compreender as relações filogenéticas e biogeográficas entre os organismos.
As áreas de atividades que serão contempladas nesta linha são:
3.1) “Sistemática, Taxonomia e Florística”, envolvendo pesquisas em diferentes vertentes da taxonomia desde a descoberta, descrição e classificação das espécies e grupos de espécies de plantas e fungos, bem como florística, floras regionais e revisões taxonômicas de espécies neotropicais e também daquelas com ampla distribuição;
3.2) “Genética de Populações, Análises Filogenéticas e Filogeografia de plantas e fungos”, que contempla análises de plantas e fungos neotropicais e antárticos, com foco especial nos grupos de espécies distribuídas no sistema Cerrado-Pantanal-Chaco, além de grupos taxonômicos de distribuição mundial;
3.3) “Diversidade estrutural”, com análises morfológicas e anatômicas – qualitativas e quantitativas – e histoquímicas, empregadas para compreender as relações ecológicas e evolutivas das espécies vegetais e sua interação com o meio, abrangendo espécies de distintos táxons e formações vegetacionais, focando nas adaptações e na plasticidade fenotípica das espécies.
Os dados gerados nesta linha de pesquisa contribuirão para o conhecimento da biodiversidade brasileira e subsidiam políticas voltadas à conservação e ao manejo da biodiversidade de plantas e fungos.